Seguem alguns pontos que me tocaram na sua palestra e que eu gostaria de dividir:
- Todos os seres humanos que ele já conheceu ao redor do mundo têm algo em comum: querem maximizar a felicidade e minimizar sofrimentos.
- Ele falou bastante como a nossa busca por bens materiais é um caminho fértil para a insatisfação. Quando adquirimos algo novo, aquilo realmente nos dá satisfação por um momento, mas passa muito rápido, E como isso cria um círculo vicioso, quanto mais queremos menos temos.
- Muito do sofrimento que causamos a nós mesmos advém do fato de não vermos a realidade como ela é e sim como gostaríamos que fosse. E o sofrimento vem quando queremos mudar o que acontece e geralmente as pessoas também. Existe a realidade subjetiva e a realidade objetiva, a primeira é diferente para cada um de nós.
- O nosso cérebro é elástico e por isso podemos treinar a nossa mente. Ele usou o exemplo de alguém que aprende a tocar violino. Por mais que essa pessoa leia e veja vídeos sobre isso, a aprendizagem para ser efetiva demandará anos de treinamento. Assim é a nossa mente. Vamos supor que eu queira me tornar uma pessoa menos raivosa. O caminho para isso seguirá por três passos: escutar, compreender e meditar. Na fase de escuta eu ouço que a raiva faz mal. Na fase da compreensão eu absorvo intelectualmente a ideia de que a raiva faz mal e o fato da raiva não melhorar nenhuma situação e sim piorá-la. Na fase da meditação eu reflito sobre aquilo e ponho em prática. Isso implica em respirar fundo naquelas situações que provocam raiva até que aquilo se torne normal.
- Quanto desejamos ser pessoas melhores, não adianta querer mudar tudo de uma vez. Principalmente quando os objetivos são ambiciosos como: ter mais paciência ou ser mais equilibrado. Se focarmos em uma coisa de cada vez, e elas levam muito tempo. já estaremos progredindo. Ele usou uma frase que diz que a chave para progredirmos é: um sonho, expectativa baixa e esforço constante.
- Ele nos contou que aquilo que realmente traz felicidade é o amor e a sabedoria. Adorei a parte na qual ele explica a diferença entre ser amado e amar. Amar verdadeiramente o outro significa desejar a felicidade do outro, isso não inclui necessariamente a sua. Mas se todos tivermos esse objetivo e nos abrirmos para o outro certamente viveremos em um mundo melhor!
