quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

A Síndrome da Otimização

Domingo passado estava um dia lindo, acordei e fui ao clube com meu marido e meu filho. Até aí um domingo Doriana, certo? Quando cheguei ao clube, o meu filho estava dormindo e meu marido foi jogar tênis, ou seja, tinha uma hora inteirinha para mim. Perfeito né? Só que aí me dei conta que tinha esquecido a minha revista em casa e que já tinha atualizado o Feed do Insta. Como eu ia desperdiçar essa uma horinha sem fazer nada? Ou ao menos nada produtivo? Imediatamente entrei no celular e fui ver no New York Times algumas matérias que iriam me "agregar".
O bizarro dessa história foi a minha constatação que não consigo mais ficar sozinha com meus pensamentos sem achar que isso é uma perda de tempo. Ou então me sinto culpada por estar jogando o tempo fora sem fazer nada que me agregue. São tantas coisas que queremos ler, ver, assistir, que ficar de perna para o ar é um pecado.
Um dia feliz para mim é um dia que leio jornal, fico com meu filho, arrumo a casa, vejo uma série, checo meu celular e mais mil e uma atividades. A síndrome da otimização é uma doença ou até  um vício que faz com que mesmo que você tenha feito tudo o que planejou sempre acha que daria para encaixar mais alguma coisinha no seu dia e que faltaram mil coisas que você poderia ter feito. Que cansaço que dá só de pensar!
E que horas vamos ter idéias brilhantes, refletir sobre a vida ou simplesmente sonhar? #pensenisso


sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

O Melhor Croissant de São Paulo

Se você é um apreciador da verdadeira boulangerie francesa vai curtir esse post.
Pode parecer uma tarefa aparentemente fácil encontrar um bom croissant numa cidade cosmopolita como São Paulo, mas acredite: não é! O croissant de verdade é um pão folhado que só de tocar um guardanapo o suja completamente de tanta manteiga... Por isso a minha imensa felicidade quando conheci a Bles Dor, um café/boulangerie/patisserie em Moema. O ambiente é muito agradável, as atendentes são um amor, e o croissant impossível de comer só um! Eles oferecem bolos, doces e outras coisas mas foque nos pães, principalmente os folhados (croissant e pain au chocolat).
Um brinde à gordura trans!


quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

A Arte do Desapego

Além das resoluções que fazemos todo começo de ano, há uma outra atividade que sempre me lembro de fazer em Janeiro, é a famosa faxina no armário. E quando digo faxina não quero dizer me livrar do lixo, mas sim de coisas que não são tão necessárias assim. Há um ditado inglês que diz "somebody's trash, somebody's treasure", que significa "lixo de um, tesouro de outro". Enquanto existem coisas no seu armário que você nem lembra, essas peças podem juntas formar a coleção outono inverno de alguém. Criei dez motivos/critérios para você se inspirar a fazer a sua:

1) A não ser que você seja muito rica o seu armário não vai aumentar todo ano, ou seja, se você adquiriu peças no ano passado, peças tem que sair este ano;

2) Doar faz bem, muito melhor para quem doa do que para quem recebe;

3) Não doe nada em mau estado, o que estiver em péssimas condições deveria estar no lixo.

4) Ao remexer o armário, você vai lembrar de peças bárbaras que tem e que não tinha mais idéia;

5) Estabeleça um número audacioso de peças para serem retiradas, por exemplo, o meu será cinquenta. Ao atingir a meta você irá se surpreender com o excesso com o qual vivemos;

6) Tirar coisas do armário faz a energia da casa se renovar;

7) Um armário organizado fará com que você crie looks bacanas com mais facilidade;

8) Se livre daquelas peças que não cabem há anos, isso irá atenuar a ansiedade e a frustração...;

9) Eu não sei você, mas a impressão que eu tenho é que quanto mais coisas eu tenho mais desarrumada eu ando. Eu sempre ando com as mesmas roupas e algumas peças muito bacanas ficam escondidas;

10) Doando roupas você dará uma vida longa a algo que não está sendo usado, ou seja, evitará o desperdício.

Espero que tenha ajudado e inspirado :)




sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

E mais um ano começa...

É mais do que normal terminarmos um ano velho e começarmos um ano novo pensando na vida... O que fizemos no ano que passou e o que faremos diferente no ano que está chegando. Esse ano meus pensamentos foram longe e refleti principalmente sobre o que me faz feliz.
Felicidade, isso eu aprendi na faculdade de Economia que fiz, tem a ver com expectativas. Por melhor que seja a sua vida se você vive se comparando com outras pessoas, ou vive presa ao passado ou de olho no futuro fica difícil encontrar a tal felicidade... E o pior é que mesmo quando as expectativas são atendidas ou ainda melhor são superadas, continuamos procurando por algo mais.
O que quero aqui não é responder essa pergunta de um milhão de dólares mas sim pensar e avaliar o que estamos fazendo para isso.
O que me chama atenção hoje é um fenômeno que acredito não estar acontecendo somente comigo mas com a maioria das pessoas. Assim como todos estou viciada no Instagram, a ponto de atualizar o feed mais de 15 vezes ao dia. Por mais que eu ame moda, ame blogueiras e adore saber das fofocas cheguei a conclusão que isso não está me fazendo bem. Sim porque ao ficar no celular o dia inteiro você deixa de viver a sua vida para viver a vida dos outros, ou melhor, o que você acha que é a vida do outro (é natural que as pessoas só postem momentos legais, paisagens bonitas e viagens inesquecíveis). Acredito que eu perca aproximadamente uma hora por dia olhando a vida alheia ao invés de curtir a família linda que eu tenho ou fazer algo para mim como um exercício, ler o jornal ou uma revista, passear ou ver uma série bacana. A fixação pela vida dos outros é o caminho mais curto para a eterna insatisfação mesmo que você esteja em um momento no qual você sempre sonhou.
E uma coisa é fato: a felicidade é feita de um conjunto de simplicidades. Percebi isso justamente no final deste ano.
Algumas coisas que me fizeram feliz no último dia do ano: comprar uma revista e se dar conta que ela vinha com um esmalte de brinde que eu estava namorando há séculos, fazer uma ceia junto com a minha mãe e ir a Missa e rezar o Pai Nosso com mais de duzentas pessoas (ali percebi quanta energia boa estava concentrada num lugar só).
Sendo assim o meu desafio nesse ano é sair um pouco do Insta e ser mais feliz na vida real!!
E para inspirar vamos de Tim :)